23/02/2015

PRIMEIROS ANOS E MINHA INICIAÇÃO

               Quando revejo os 36 anos de convivência com o meu Guru, Bábá, muitas coisas me vêm à mente. Ele me abençoou com experiências espirituais maravilhosas. As palavras parecem ser inadequadas para descrever a bem-aventurança que ele me deu. Muitas experiências são extremamente pessoais para serem reveladas. No entanto, farei o melhor possível para narrar a minha vida espiritual com Bábá, no interesse de todos e especialmente dos que buscam a espiritualidade.
 

            Nasci em junho de 1919. Quando menino, eu era muito magro e frágil. Tinha gênio perverso e vivia arrumando encrencas. Certa vez, eu fui derrotado em uma briga, diante de muitos espectadores. Isto me desmoralizou. No colégio, também era um fracasso.
            Aos treze anos de idade, tinha um pequeno defeito físico, e minha timidez me impedia de contar isso a alguém. Então, por intuição tive a idéia de praticar ásanas (posturas de ioga) para curar esse problema, só que não sabia como começar.
            Pela graça de Deus, um senhor me perguntou se eu queria aprender ásanas. Fiquei contente com sua oferta e aceitei. Bastante satisfeito, aprendi várias posturas, as quais praticava diariamente com exagerado interesse. Mesmo depois de meu problema ter desaparecido, continuei a praticar ioga, porque me sentia mais saudável e mais forte.
            Exatamente um mês depois, me veio a idéia de começar a meditar diariamente. Queria saber em que parte do corpo deveria me concentrar, durante minha meditação. A resposta intuitiva me dizia que eu deveria me concentrar na parte do corpo mais preciosa para mim. Decidi que seria o coração: a parte mais querida. Então, comecei a meditar fixando-me em meu anahata cakra, o centro psíquico situado no tórax.
            Na escola eu era o aluno mais fraco. Sentia-me tão frustrado que queria abandonar os estudos. Pedi a meu tio, que era meu tutor, permissão para sair da escola, mas ele a recusou. Eu queria ser um grande homem, então, me dei conta de que, se abandonasse os estudos, provavelmente, não poderia alcançar esse objetivo. Decidi permanecer na escola, e, embora o meu aproveitamento fosse péssimo, continuei a praticar ásanas e meditação.
            Após alguns meses, me veio a idéia de renunciar a tudo, queria deixar todas as coisas mundanas e tornar-me um sannyásii, como os santos de quem tinha ouvido falar. Decidi que deixaria a minha casa na manhã seguinte, às 4 horas da manhã, para nunca mais voltar.
            Mas quando o momento chegou, fiquei com medo. Para onde deveria seguir? Eu nada sabia sobre a vida dos sannyásiis, e ainda era um menino. Não sabia o que fazer àquela hora da manhã, bem cedo. Pedi a Deus que por favor me liberasse da minha promessa, pois eu não poderia adotar esse novo sistema de vida. Espontaneamente, disse que iria para Ele quando eu tivesse 45 anos.
             Depois disso, minha vida mudou. Sem tomar uma decisão consciente, me tornei intelectual. Era como se a força obtida da prática espiritual fosse reconduzida para os estudos.
            Comecei a estudar profundamente e passei a ter grande interesse pelos estudos. Comecei a melhorar na escola. Fiquei mais sério, calmo e quieto. Embora não tivesse dado conta do fato, minha vida tinha melhorado de forma extraordinária, porque estava praticando ásanas e meditação.
            Comecei a adquirir as virtudes de sempre: falar a verdade e não causar danos aos outros. Comecei a dormir no chão e não mais na cama. Evitei todos os maus hábitos e segui uma vida de disciplina e trabalho árduo. Comecei também a perceber a graça de Deus. Estas mudanças assombraram os meus colegas e familiares.
            Comecei a jejuar nos dias ekadashi (o 11° dia após a lua cheia e lua nova), esta prática espiritual é amplamente reconhecida na Índia, mas às vezes eu adoecia e tinha outros problemas físicos. Pensei que talvez isto fosse causado pelo jejum, então, suspendi a prática depois de alguns meses.
            Quando entrei para o curso secundário, também parei de meditar e fazer ásanas, pois o ambiente não era propício. Porém, a minha vida de trabalho árduo e a sede de estudar continuaram.
            Por causa dessas experiências, acredito agora que, na vida espiritual, só podemos seguir sozinhos até uma certa distância, mas com um guia espiritual é possível termos sucesso. Se eu tivesse um Guru àquela época, teria continuado as minhas práticas espirituais sem interrupção. (Voltei a jejuar nos dias ekadashii mais tarde, em 1956, após ler Caryácarya, um dos livros de Bábá, no qual Ele recomenda o jejum para uma vida longa e o desenvolvimento espiritual. Fiquei muito satisfeito de receber essa instrução.)
             Sempre que algum iogue ou santo visitava nossa cidade para falar de espiritualidade, eu ia ouvi-lo. Muitos deles me pediam que os seguisse, então, eu lhes perguntava: “Você tem solução para a falta de alimentos para o povo da Índia? Se tiver, eu me juntarei à sua missão”. Como ninguém tinha, dei continuidade aos meus estudos.
             Após ter completado os estudos, fui trabalhar no Departamento Central de Tarifas e Aduana, em 1944, aos 25 anos.
            Uma tarde, ainda no meu primeiro ano de trabalho, fui caminhar com um colega. Estávamos na confluência do rio Ganges com o rio Kosi, perto de Kursela, na província de Bihar. Esse lugar é considerado um ponto espiritual pelo povo da Índia. A tarde estava muito calma e bonita.
            Meu colega me falou sobre um grande espiritualista da Índia, sobre o qual comentou que fazia coisas maravilhosas. Perguntei então quem era esse grande iogue e onde ele morava, mas meu amigo não sabia.
            Atualmente está bem nítida para mim a definição do meu colega. O próprio Bábá estava me atraindo para ele.
            Sempre que alguém tiver um desejo sincero de um mestre espiritual, isto será satisfeito pela Entidade Cósmica.
             Dez anos mais tarde, em 1954, ao trabalhar em Purnia, Bihar, encontrei Naginajii, que era superintendente de Departamento. Eu tinha grande respeito por ele, pois tinha ouvido meus colegas falarem sobre a sua generosidade, bondade e destemor. Ele também aparentava gostar de mim. Foi a primeira pessoa a me contar sobre Bábá. Ele foi um dos primeiros discípulos de Bábá e era um dos mais ardorosos. Naquela época, a Organização ainda não existia e não havia livros publicados. Naginajii me aconselhou a tomar as lições de prática espiritual com Bábá.
            Disse a Naginajii que iria refletir e que decidiria depois. Preocupava-me ser iniciado por esse Guru, pois teria que levar a sério os seus ensinamentos. Percebi que deveria seguir estritamente o código de disciplina e ser muito regular nas minhas práticas. Estava com medo de perder a minha liberdade.
            Após uns trinta dias, quando encontrei novamente com Naginajii, ele queria saber da minha decisão sobre a sua proposta de aprender sádhaná. Eu ainda não tinha me decidido. Porém, quando ele me perguntou, resolvi aceitar e participar. Eu não podia me recusar. Disse-lhe, então, que estava pronto.
            Naquela época, era necessário obter permissão antecipada de Bábá para ter iniciação. Naginajii me disse que iria escrever a Bábá para obter a minha permissão.
            Após alguns dias, veio uma resposta afirmativa, autorizando-me a receber a iniciação. Ele me pediu que fosse a Jamalpur, uma cidade distante a nove horas de viagem de trem, onde Bábá então vivia. Marcamos uma data.
            Na data marcada fui à estação. Na plataforma, encontrei alguns colegas que disseram que Naginajii acabara de ser rebaixado do cargo de superintendente para vice-superintendente. Eles contaram que a causa de seu rebaixamento foi Bábá. Achei que Bábá estava sendo mal-agradecido com seu devoto. Esta notícia me perturbou muito. Por isso, resolvi não ir à iniciação
            Algum tempo depois, Naginajii esteve comigo e perguntou por que eu não tinha ido. Contei-lhe então o que tinha ouvido e falei-lhe da minha preocupação. Ele ficou chateado e disse que aquilo não era verdade; que seus próprios samskaras foram a causa de seu rebaixamento; e que era uma injustiça para com Bábá culpar-Lhe pelo acontecido. Naginajii comentou que eu tinha errado ao perder o encontro marcado para a iniciação com Bábá.
            Pedi desculpas e solicitei nova permissão para ir a Jamalpur.
            Ele me disse que poderia obter permissão mais uma vez, mas se eu faltasse de novo não teria outra chance.
            Então Naginajii solicitou permissão de Bábá para que eu fosse. Shrii Bhavani Shankarjii, de Patna, um grande amigo meu, e que era mais antigo que eu no Departamento Aduaneiro, também conseguiu a permissão na mesma data. Fomos juntos a Jamalpur. Estávamos no final do ano de 1954.
            Jamalpur, a cidade onde Bábá nasceu, era um local pacato e de uma paz maravilhosa para a prática da meditação. Naquela época, Bábá era um funcionário da área administrativa da Rede Ferroviária. Fomos aos seus humildes aposentos na Vila Ferroviária.
            Bábá tinha então 33 anos. Ele parecia muito novo e esguio. Possuía uma personalidade charmosa e atraente. Durante a iniciação, sentou-se numa cadeira e então me ensinou a primeira e a segunda lição de sádhaná da Ánanda Márga.
            Após a iniciação, Bábá afetuosamente pediu que eu me sentasse em seu colo. Um pouco relutante, eu disse: “Você é magro e eu sou gordo e pesado, assim vou lhe causar problemas”; Bábá insistiu, então, sentei em Seu colo e Ele me abençoou.
            Muitas vezes vi Bábá olhar a Seus discípulos com mais amor do que um pai olha para seus filhos, então, compreendi que lhe é totalmente adequado o nome espiritual Shrii Shrii Ánandamúrtijii, que significa “A personificação da Bem-aventurança que atrai a todos”.
As palavras não são o meio mais adequado de expressão para descrever o meu sentimento interior por Bábá. Sinto que posso expressar melhor a devoção a Ele através de gestos, posturas e lágrimas. Na meditação profunda, quando o corpo se torna totalmente calmo e quieto como uma estátua, nos damos conta de que Ele está além de todas as palavras, todas as formas e todas as idéias.
            Depois, acompanhei Bábá numa caminhada. Eu pensava ter sido um grande homem na minha vida passada. (Doze anos mais tarde, em 1965, quando me sentei com Bábá na tumba do tigre em Jamalpur, Ele me disse que há 150 anos eu tinha levado uma vida muito bem-aventurada com Ele em outro planeta. Eu não tinha nenhuma idéia ou recordação desse fato afortunado. Só depois percebi, na minha sádhána, o quanto aquilo significava termos de bem-aventurança).
            Bábá orientou-me para que aprendesse ásanas com o ácárya local. (Ele tinha recém-designado os dois primeiros ácáryas de família). O ácárya me passou algumas posturas. Aprendi com ele que dentre as 40.000 ásanas existentes, Bábá selecionara apenas 42 para os aspirantes espirituais. A sua prática regular corrige desequilíbrios glandulares e melhora a saúde em geral. Em combinações diferenciadas, elas podem curar todas as doenças que impedem nossa evolução espiritual.
            Por exemplo, a Shirásana (Postura da Bananeira) é muito popular hoje em dia, mas ela danifica alguns nervos sensíveis no topo da cabeça, no sahásrára cakra, e causa irritabilidade. Em substituição a ela, Bábá recomenda Sarvaungásana (Postura da Vela) e Matsyamudra (Postura do Peixe). Estas posturas possuem todos os benefícios da Shirásana, sem os seus efeitos colaterais.
            O ácárya explicou que, para praticar ásanas, eu deveria seguir estritamente a dieta vegetariana; no que concordei imediatamente.
             A iniciação é extremamente importante. As escrituras de ioga dizem que há quatro estágios na vida humana.
            Janmaná jayate shudrah
            Sam’skárát dvijaucyate
            Vedapátham’ bhavet vipra
            Brahma jánáti sah Bráhman’am
            O primeiro estágio significa que ao nascer todos são shudras, aquela pessoa cujo objetivo na vida é desfrutar do mundo material.
            O segundo estágio, o renascimento, é alcançado na iniciação, porque muitas mudanças começam a acontecer. Aprendemos e começamos a seguir os princípios morais de Yama e Niyama, que são:
1.    Ahims’á: Não infligir dor ou causar danos intensionalmente a outros por pensamentos, palavras ou ações.
2.    Satya: Usar corretamente as palavras, tendo em vista o bem-estar coletivo.
3.    Asteya: Não se apoderar do que pertence a outros, ou seja, não roubar.
4.    Brahmacarya: Manter a mente absorta na Consciência Suprema, vendo todas as pessoas, bem como outros seres vivos e objetos inanimados como diferentes expressões do Supremo.
5.    Aparigraha: Não ser indulgente no gozo daquelas amenidades e confortos desnecessários a preservação da vida.
6.    Shaoca: Manter a limpeza externa e a pureza mental interna
7.    Santos’a: Manter um estado de contentamento e tranqüilidade mental.
8.    Tapah: Sacrificar-se ou penitenciar-se no serviço a outros.
9.    Svádhyáya: Estudar as escrituras espirituais para obter um entendimento claro de seu verdadeiro significado.
10.Iishvara Pran’idhána: Estabelecer-se na Idéia Cósmica, aceitando o Supremo como único ideal e movendo-se com velocidade acelerada em direção a esse abrigo supremo.
             Durante a iniciação, aprendemos um mantra pessoal e uma técnica de meditação a ser praticada regularmente duas vezes ao dia. Isto concentra a mente e expande-a em direção à Consciência Suprema.
            A prática da meditação transforma a personalidade do indivíduo. Ele passa ter uma concepção espiritual e gradualmente obtém equilíbrio emocional, compaixão, visão universal, sabedoria e devoção. Ao mesmo tempo em que esta transformação interna acontece nos damos conta do grande valor de satsaunga, companhia de outros espiritualistas. Este convívio ajuda o sádhaka a manter um ajuste entre o seu desenvolvimento interno e o mundo externo.
            Quando um aspirante espiritual estuda filosofia profundamente com sua nova compreensão espiritual, ele alcança o terceiro estágio e se torna um táttvika — aquele que conhece filosofia espiritual e pode ensiná-la a outros. Finalmente ele torna-se um ácárya, que significa aquele que alcança o conhecimento de Deus e que, com o próprio exemplo e conduta, ensina outros a se moverem em direção à meta mais elevada.
            Infelizmente, esta escritura em particular tem sido deliberadamente mal-interpretada para perpetuar o sistema hereditário de castas. Quando compreendida em seu verdadeiro sentido, ela significa que mesmo uma pessoa humilde, tanto de nascimento como profissionalmente, torna-se dvija, ou renascido, quando inicia a prática espiritual.
            Riqueza, conhecimento, fama e posição são os critérios atuais de status de alguém. O que distingue os seres humanos de todos os outros animais é a nossa consciência mais elevada. Então o desenvolvimento da consciência deve ser nosso critério para avaliar as pessoas.
            Aquele que aceita a orientação do Guru e se inicia na prática espiritual, começa uma jornada interior para a auto-realização. É por isso que ele é chamado de pessoa renascida e que merece o reconhecimento da sociedade como aquele que tem uma consciência mais elevada que os não-sádhakas.
             Mais tarde Bábá me perguntou se eu, aos treze anos de idade, pensava que algum dia iria existir uma sociedade na qual as pessoas seriam julgadas por seu padrão de moralidade e espiritualidade. Eu afirmei que sim.
            Jamais contei a qualquer pessoa sobre isso, naquela época ou depois. Mesmo assim, Bábá sabia meus pensamentos juvenis. Então disse a Bábá: “Naquela época, esta idéia parecia só um desejo. Mas agora você a tornou realidade, na Ánanda Márga”. Bábá sorriu.
            Este incidente me convenceu de que espiritualmente Bábá tem estado comigo desde o início da minha vida e que ficará até o fim.
            Acredito que isto é válido para todos. Muitos anos mais tarde, na canção Prabhat Sanguiita de número 1.103, Bábá disse:
            Jiivanera prathama prabhate se chilo amarai sathe
            Thakibe se sathe sathe
            Jiivanera shes'a khanete
“Ele estava comigo na primeira manhã da vida e Ele permanecerá comigo até o fim da minha vida.”
            Compreendo agora que a fase dos treze anos (a puberdade) é a mais crucial, pois é quando surgem as mudanças naturais. Uma vez escutei de Bábá que esta é a melhor idade para começar a vida de sannyásii, porque todas as glândulas já se desenvolveram naquela idade. Isto traz mudanças significativas no caráter e no comportamento da pessoa.
            Acredito que se as crianças forem bem cuidadas desde a concepção, elas podem fazer um progresso enorme. Quanto mais nova é uma criança mais receptiva é sua mente. Elas podem facilmente aprender o que lhes é ensinado.
            Por isso, pais e professores devem conduzir cuidadosamente as crianças nos planos físico, mental e espiritual. Na verdade, a educação de uma criança começa ainda no útero. A história de Abhimanyu do épico Mahábhárata é um exemplo glorioso disto. Ele aprendeu muitos segredos da vida e da guerra ainda no útero, ouvindo seu pai Arjuna dar explicações à sua mãe Subhadra.
             Bábá normalmente falava comigo de maneira muito informal. Todos percebiam que Ele sempre agia como um perfeito cavalheiro.
            Ele generosamente nos transmitia constantemente conselhos valiosos. Pensamentos e palavras benevolentes sempre fluíam de sua mente. Sua graça nos fascinava e eu ansiosamente procurava entender tudo.
            Bábá ensinou-me que a persistência e a determinação são bons hábitos. Se ouvirmos uma boa idéia devemos trabalhar arduamente até que ela seja concretizada, senão ela será inútil. Persistência é essencial.
            Ele discursava freqüentemente sobre diferentes tópicos: literatura, filologia, ciência, tecnologia, astronomia, astrologia, comércio, indústria, energia, todas as diferentes escolas de filosofia, tantra, música, dança e muitas outras coisas. Aqueles que dentre nós estavam por perto todos os dias, arrependem-se, hoje, de não terem sido capazes de gravar tudo. Na verdade, parecia impossível fazê-lo, pois também tínhamos muito trabalho para fazer na organização.
            Sentia como se Bábá estivesse tentando nos dar muitos litros de leite todos os dias, mas nós só possuíamos uma caneca para guardá-lo, devido à estreiteza de nossas mentes; nenhum de nós conseguia compreender e lembrar de tudo que Bábá dizia. Então, Ele nos ensinou a expandir e aumentar nossas mentes com a prática de sádhaná, serviço e sacrifício. Isto nos ajudou a utilizar mais os talentos de Bábá. Esta é a nossa meta. Atualizar todos os conselhos de Bábá no campo físico, mental, moral, social e espiritual para o benefício da humanidade.

MINHA VIDA ESPIRITUAL COM BÁBÁ - Acárya Shraddhánanda Avadhúta

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