23/05/2009

THE MICROCOSM AND ITS OBJECT OF IDEATION - Part III - td pt

THE MICROCOSM AND ITS OBJECT OF IDEATION - Part II - td pt

THE MICROCOSM AND ITS OBJECT OF IDEATION - Part I - td pt

THE MICROCOSM AND ITS OBJECT OF IDEATION -12 May 1979, Fiesch, Switzerland
official source: Subha's'ita Sam'graha Part 12cross-references: also published in Ba'ba' in Fieschthis version: is the printed Subha's'ita Sam'graha Part 12, 1st edition, version(spelling mistakes only may have been corrected). The last paragraph didnot originally appear in the printed book, but was later pasted in as acorrection slip. I.e., this is the most up-to-date version as of thepresent Electronic Edition.Today's discourse is, 'Microcosm and its object of Ideation.'

* Esta versão da tradução foi baseada em uma tradução anteriormente já feita. Foi feita a revisão da tradução anterior em comparação com o texto da versão oficial em inglês, e também traduziu-se para o português comparando-se o texto da versão oficial em inglês com o arquivo original de áudio do discurso do autor em inglês. Modificações foram introduzidas em relação ao texto da versão oficial para que pudesse haver reprodução mais fiel do discurso em áudio. Isto incluiu até mesmo a inserção de algumas poucas frases inteiras do discurso que haviam sido omitidas na versão oficial. Também incluiu o acréscimo de algumas ênfases no texto (indicadas em itálico), indicando ênfases (no tom ou padrão de voz) do autor no discurso. Palavras em sânscrito também foram colocadas em itálico - mas não como indicação de ênfase no discurso. Algumas poucas pequenas partes do discurso não pareceram claras o suficiente para que as palavras do autor pudessem ser integralmente reproduzidas no texto. Na versão oficial do texto, algumas poucas partes do discurso foram omitidas ou modificadas sem ser por razão de dificuldade de transcrição do discurso - ou seja, provavelmente por razões editoriais. (Mahesh, Florianópolis, 20 e 21 de março de 2009.)

14/05/2009

PSEUDO-ESPIRITUALIDADE E NEO-HUMANISMO

O tópico do discurso de hoje é Pseudo-espiritualidade e neo-humanismo. Por um lado existe a pseudo-espiritualidade. Não podemos chamá-la de “espiritualidade mais elevada”, porque isto significa o movimento da imperfeição para a perfeição, e, no processo desse movimento, obtém-se momentos de exaltação; mas estes momentos de exaltação não são o estágio final. É por isso que eu prefiro chamá-los de pseudo-espiritualidade. O que é pseudo-espiritualidade? Não é a espiritualidade pura, mas, até certo ponto uma espiritualidade que tem algo a ver com a espiritualidade verdadeira.
                        Por outro lado, há o neo-humanismo. A existência humana – não apenas a existência humana, mas também a dos outros seres vivos – está dividida em quatro níveis. O primeiro nível é o nível físico, o segundo é o físico-psíquico, o terceiro é o psíquico e o último é o psico-espiritual. Nestes quatro níveis há movimento; todas as coisas se movem, nada está parado. No último estágio, o qual eu não mencionei, isto é, o estágio final da espiritualidade pura, também existe movimento, porque tudo neste universo se move; porém não podemos tê-lo sob o domínio da velocidade, já que esse movimento não está sujeito às limitações da relatividade. Agora, devemos considerar o quanto essa pseudo-espiritualidade pode nos ajudar em todos esses níveis.

            Neste mundo físico, cada objeto tem a sua própria característica. Cada coisa se move com o seu ritmo característico, porém esse ritmo individual é uma parte inseparável do Ritmo Cósmico. Assim, para os seres humanos, não é relevante o valor existencial ou utilitário de uma entidade. O fato é que todos os seres criados neste universo estão movendo-se nesse cosmos harmonioso. Inumeráveis entidade estão partindo, e o seu movimento na direção da Realização Suprema, para o estágio final, de nenhuma forma depende de seu valor utilitário ou existencial.

            Agora, no caso do neo-humanismo, temos que considerar em que grau os ritmos individuais dos seres humanos e das outras criaturas estão mantendo um ajuste com o Ritmo Cósmico, e nisso consiste a maior das aplicações do intelecto humano. Porém, devido à deficiência do intelecto humano, as pessoas nunca consideram as coisas na sua perspectiva apropriada; elas não pensam no bem-estar coletivo de seus semelhantes, muito menos no bem-estar da fauna e da flora. Elas pesam somente em seus interesses de grupo e individuais. Quer dizer, elas não são guiadas pelo Ritmo Cósmico; elas são guiadas pelos interesses de grupo e individuais e, portanto, ocorre um choque entre o interesse pelo grupo e o ritmo do movimento cósmico. Por que as pessoas pensam sobre os seus interesses mesquinhos? Porque elas são guiadas por dogmas, e esses domas certamente afetam o Ritmo Cósmico do universo, tanto quanto o do mundo humano. Logo, onde que haja a pseudo-espiritualidade, há a semente do dogma. A pseudo-espiritualidade afeta o movimento rítmico do mundo físico; ela não promove a causa do bem-estar humano.

            O segundo nível é o físico-psíquico. Este nível geralmente mantém um ajuste com o ritmo do mundo físico. Mas freqüentemente os altos e baixos psíquicos, as ondas psíquicas, as vibrações psíquicas, são afetadas pelas vibrações físicas devido aos interesses individuais e de grupo. Por causa dos pensamentos extremamente mesquinhos e egoístas, os processos de pensamentos degeneram e as pessoas perdem o ritmo no mundo psíquico. Portanto, elas se desviam da corrente principal do Ritmo Cósmico do universo. Assim, no domínio no mundo físico-psíquico, a pseudo-espiritualidade não possui nenhum significado. Não queremos a pseudo-espiritualidade, queremos a espiritualidade perfeita.

            A pseudo-espiritualidade também não pode nos ajudar a pensar, pois o nosso pensamento fica muito afetado pelo dogma. Quando os seres humanos, num momento de introspeção, pensam no interesse coletivo, então, tais pensamentos são úteis, mas geralmente as pessoas não pensam assim. Usualmente elas se lamentam sobre os esqueletos do passado: “Isto foi imposto por nossos antepassados – eles ditaram isso dessa maneira, por que, então, eu devo romper com as tradições antigas?” - “Está escrito dessa forma nas escrituras e, além disso, que mal pode haver em seguir estas convenções e tradições antigas?” – Estes tipos de dogmas e de pensamentos dogmáticos naturalmente obstruirão o fluxo livre do pensamento humano. É por isso que, onde quer que haja dogma, o pensamento humano não poderá ser claro e, por falta de clareza no pensamento, não poderá haver também nenhum progresso psico-espiritual adequado. A pseudo-espiritualidade não pode promover a causa do bem-estar humano; a semente desse bem-estar não está nela. A semente do bem-estar não pode permanecer onde está a semente do dogma.

            Também na esfera psico-espiritual, onde a velocidade do progresso é máxima, essa velocidade fica impedida por causa do dogma, pois existe uma imperfeição na fase inicial. Se os próprios pensamentos são imperfeitos, então, como poderão as pessoas, sob o peso desses pensamentos imperfeitos, progredir na direção na espiritualidade perfeita? Assim, a pseudo-espiritualidade, cheia de dogmas, não leva ao bem-estar coletivo nem no mundo físico, nem nos físico-psíquico, psíquico e espiritual. O que queremos realmente é a espiritualidade perfeita, não a pseudo-espiritualidade.

            Todas as coisas neste universo se movem, e esse movimento é da imperfeição para a perfeição. Logo, a espiritualidade perfeita é o nosso objetivo e o neo-humanismo é a nossa abordagem. O que é neo-humanismo? O conjunto de todas as expressões naturais humanas, de todas as expressões da flora e de fauna; todos os movimentos dos sentimentos humanos e de toda a flora e da fauna na direção da espiritualidade perfeita. E essa espiritualidade perfeita não pode ser o culto, ela é o objetivo – é o desideratum, o ponto culminante de todos os movimentos. E qual é esse culto? O culto é o movimento do neo-humanismo. Quer dizer, o culto é o movimento de todas as expressões humanas, de todas as manifestações humanas – e não apenas das expressões ou manifestações humanas – mas de todas as expressões e manifestações de todos os seres vivos, incluindo a flora e a fauna. Este é o culto, isto é o neo-humanismo.

            Portanto, a nossa bordagem, o nosso culto é o neo-humanismo, e o nosso objetivo é a espiritualidade perfeita. E, essa abordagem Neo-Humanística é um legado humano, é a graça da existência humana e fascínio da sociedade humana.

                           P.R. SARKAR  (Abhimata, 5/88 – Ánanda Nagar, 31/12/1982)

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