Quando
revejo os 36 anos de convivência com o meu Guru, Bábá, muitas coisas me vêm à
mente. Ele me abençoou com experiências espirituais maravilhosas. As palavras
parecem ser inadequadas para descrever a bem-aventurança que ele me deu. Muitas
experiências são extremamente pessoais para serem reveladas. No entanto, farei
o melhor possível para narrar a minha vida espiritual com Bábá, no interesse de
todos e especialmente dos que buscam a espiritualidade.
Nasci
em junho de 1919. Quando menino, eu era muito magro e frágil. Tinha gênio
perverso e vivia arrumando encrencas. Certa vez, eu fui derrotado em uma briga,
diante de muitos espectadores. Isto me desmoralizou. No colégio, também era um
fracasso.
Aos
treze anos de idade, tinha um pequeno defeito físico, e minha timidez me
impedia de contar isso a alguém. Então, por intuição tive a idéia de praticar ásanas
(posturas de ioga) para curar esse problema, só que não sabia como começar.
Pela
graça de Deus, um senhor me perguntou se eu queria aprender ásanas.
Fiquei contente com sua oferta e aceitei. Bastante satisfeito, aprendi várias
posturas, as quais praticava diariamente com exagerado interesse. Mesmo depois
de meu problema ter desaparecido, continuei a praticar ioga, porque me sentia
mais saudável e mais forte.
Exatamente
um mês depois, me veio a idéia de começar a meditar diariamente. Queria saber
em que parte do corpo deveria me concentrar, durante minha meditação. A
resposta intuitiva me dizia que eu deveria me concentrar na parte do corpo mais
preciosa para mim. Decidi que seria o coração: a parte mais querida. Então,
comecei a meditar fixando-me em meu anahata cakra, o centro psíquico
situado no tórax.
Na
escola eu era o aluno mais fraco. Sentia-me tão frustrado que queria abandonar
os estudos. Pedi a meu tio, que era meu tutor, permissão para sair da escola,
mas ele a recusou. Eu queria ser um grande homem, então, me dei conta de que,
se abandonasse os estudos, provavelmente, não poderia alcançar esse objetivo.
Decidi permanecer na escola, e, embora o meu aproveitamento fosse péssimo, continuei
a praticar ásanas e meditação.
Após
alguns meses, me veio a idéia de renunciar a tudo, queria deixar todas as
coisas mundanas e tornar-me um sannyásii, como os santos de quem tinha
ouvido falar. Decidi que deixaria a minha casa na manhã seguinte, às 4 horas da
manhã, para nunca mais voltar.
Mas
quando o momento chegou, fiquei com medo. Para onde deveria seguir? Eu nada
sabia sobre a vida dos sannyásiis, e ainda era um menino. Não sabia o
que fazer àquela hora da manhã, bem cedo. Pedi a Deus que por favor me
liberasse da minha promessa, pois eu não poderia adotar esse novo sistema de
vida. Espontaneamente, disse que iria para Ele quando eu tivesse 45 anos.
Depois
disso, minha vida mudou. Sem tomar uma decisão consciente, me tornei
intelectual. Era como se a força obtida da prática espiritual fosse reconduzida
para os estudos.
Comecei
a estudar profundamente e passei a ter grande interesse pelos estudos. Comecei
a melhorar na escola. Fiquei mais sério, calmo e quieto. Embora não tivesse
dado conta do fato, minha vida tinha melhorado de forma extraordinária, porque
estava praticando ásanas e meditação.
Comecei
a adquirir as virtudes de sempre: falar a verdade e não causar danos aos
outros. Comecei a dormir no chão e não mais na cama. Evitei todos os maus
hábitos e segui uma vida de disciplina e trabalho árduo. Comecei também a
perceber a graça de Deus. Estas mudanças assombraram os meus colegas e
familiares.
Comecei
a jejuar nos dias ekadashi (o 11° dia após a lua cheia e lua nova), esta
prática espiritual é amplamente reconhecida na Índia, mas às vezes eu adoecia e
tinha outros problemas físicos. Pensei que talvez isto fosse causado pelo
jejum, então, suspendi a prática depois de alguns meses.
Quando
entrei para o curso secundário, também parei de meditar e fazer ásanas,
pois o ambiente não era propício. Porém, a minha vida de trabalho árduo e a
sede de estudar continuaram.
Por
causa dessas experiências, acredito agora que, na vida espiritual, só podemos
seguir sozinhos até uma certa distância, mas com um guia espiritual é possível
termos sucesso. Se eu tivesse um Guru àquela época, teria continuado as minhas
práticas espirituais sem interrupção. (Voltei a jejuar nos dias ekadashii mais
tarde, em 1956, após ler Caryácarya, um dos livros de Bábá, no qual Ele
recomenda o jejum para uma vida longa e o desenvolvimento espiritual. Fiquei
muito satisfeito de receber essa instrução.)
Sempre
que algum iogue ou santo visitava nossa cidade para falar de espiritualidade,
eu ia ouvi-lo. Muitos deles me pediam que os seguisse, então, eu lhes
perguntava: “Você tem solução para a falta de alimentos para o povo da Índia?
Se tiver, eu me juntarei à sua missão”. Como ninguém tinha, dei continuidade
aos meus estudos.
Após
ter completado os estudos, fui trabalhar no Departamento Central de Tarifas e
Aduana, em 1944, aos 25 anos.
Uma tarde,
ainda no meu primeiro ano de trabalho, fui caminhar com um colega. Estávamos na
confluência do rio Ganges com o rio Kosi, perto de Kursela, na província de
Bihar. Esse lugar é considerado um ponto espiritual pelo povo da Índia. A tarde
estava muito calma e bonita.
Meu
colega me falou sobre um grande espiritualista da Índia, sobre o qual comentou
que fazia coisas maravilhosas. Perguntei então quem era esse grande iogue e
onde ele morava, mas meu amigo não sabia.
Atualmente
está bem nítida para mim a definição do meu colega. O próprio Bábá estava me
atraindo para ele.
Sempre
que alguém tiver um desejo sincero de um mestre espiritual, isto será
satisfeito pela Entidade Cósmica.
Dez
anos mais tarde, em 1954, ao trabalhar em Purnia, Bihar, encontrei Naginajii,
que era superintendente de Departamento. Eu tinha grande respeito por ele, pois
tinha ouvido meus colegas falarem sobre a sua generosidade, bondade e destemor.
Ele também aparentava gostar de mim. Foi a primeira pessoa a me contar sobre
Bábá. Ele foi um dos primeiros discípulos de Bábá e era um dos mais ardorosos.
Naquela época, a Organização ainda não existia e não havia livros publicados.
Naginajii me aconselhou a tomar as lições de prática espiritual com Bábá.
Disse
a Naginajii que iria refletir e que decidiria depois. Preocupava-me ser
iniciado por esse Guru, pois teria que levar a sério os seus ensinamentos.
Percebi que deveria seguir estritamente o código de disciplina e ser muito
regular nas minhas práticas. Estava com medo de perder a minha liberdade.
Após
uns trinta dias, quando encontrei novamente com Naginajii, ele queria saber da
minha decisão sobre a sua proposta de aprender sádhaná. Eu ainda não
tinha me decidido. Porém, quando ele me perguntou, resolvi aceitar e
participar. Eu não podia me recusar. Disse-lhe, então, que estava pronto.
Naquela
época, era necessário obter permissão antecipada de Bábá para ter iniciação.
Naginajii me disse que iria escrever a Bábá para obter a minha permissão.
Após
alguns dias, veio uma resposta afirmativa, autorizando-me a receber a
iniciação. Ele me pediu que fosse a Jamalpur, uma cidade distante a nove horas
de viagem de trem, onde Bábá então vivia. Marcamos uma data.
Na
data marcada fui à estação. Na plataforma, encontrei alguns colegas que
disseram que Naginajii acabara de ser rebaixado do cargo de superintendente
para vice-superintendente. Eles contaram que a causa de seu rebaixamento foi
Bábá. Achei que Bábá estava sendo mal-agradecido com seu devoto. Esta notícia
me perturbou muito. Por isso, resolvi não ir à iniciação
Algum
tempo depois, Naginajii esteve comigo e perguntou por que eu não tinha ido.
Contei-lhe então o que tinha ouvido e falei-lhe da minha preocupação. Ele ficou
chateado e disse que aquilo não era verdade; que seus próprios samskaras
foram a causa de seu rebaixamento; e que era uma injustiça para com Bábá
culpar-Lhe pelo acontecido. Naginajii comentou que eu tinha errado ao perder o
encontro marcado para a iniciação com Bábá.
Pedi
desculpas e solicitei nova permissão para ir a Jamalpur.
Ele
me disse que poderia obter permissão mais uma vez, mas se eu faltasse de novo
não teria outra chance.
Então
Naginajii solicitou permissão de Bábá para que eu fosse. Shrii Bhavani
Shankarjii, de Patna, um grande amigo meu, e que era mais antigo que eu no
Departamento Aduaneiro, também conseguiu a permissão na mesma data. Fomos
juntos a Jamalpur. Estávamos no final do ano de 1954.
Jamalpur,
a cidade onde Bábá nasceu, era um local pacato e de uma paz maravilhosa para a
prática da meditação. Naquela época, Bábá era um funcionário da área
administrativa da Rede Ferroviária. Fomos aos seus humildes aposentos na Vila
Ferroviária.
Bábá
tinha então 33 anos. Ele parecia muito novo e esguio. Possuía uma personalidade
charmosa e atraente. Durante a iniciação, sentou-se numa cadeira e então me
ensinou a primeira e a segunda lição de sádhaná da Ánanda Márga.
Após
a iniciação, Bábá afetuosamente pediu que eu me sentasse em seu colo. Um pouco
relutante, eu disse: “Você é magro e eu sou gordo e pesado, assim vou lhe
causar problemas”; Bábá insistiu, então, sentei em Seu colo e Ele me abençoou.
Muitas
vezes vi Bábá olhar a Seus discípulos com mais amor do que um pai olha para
seus filhos, então, compreendi que lhe é totalmente adequado o nome espiritual
Shrii Shrii Ánandamúrtijii, que significa “A personificação da Bem-aventurança
que atrai a todos”.
As palavras não são o meio
mais adequado de expressão para descrever o meu sentimento interior por Bábá.
Sinto que posso expressar melhor a devoção a Ele através de gestos, posturas e
lágrimas. Na meditação profunda, quando o corpo se torna totalmente calmo e
quieto como uma estátua, nos damos conta de que Ele está além de todas as
palavras, todas as formas e todas as idéias.
Depois,
acompanhei Bábá numa caminhada. Eu pensava ter sido um grande homem na minha
vida passada. (Doze anos mais tarde, em 1965, quando me sentei com Bábá na
tumba do tigre em Jamalpur, Ele me disse que há 150 anos eu tinha levado uma
vida muito bem-aventurada com Ele em outro planeta. Eu não tinha nenhuma idéia
ou recordação desse fato afortunado. Só depois percebi, na minha sádhána,
o quanto aquilo significava termos de bem-aventurança).
Bábá
orientou-me para que aprendesse ásanas com o ácárya local. (Ele tinha
recém-designado os dois primeiros ácáryas de família). O ácárya
me passou algumas posturas. Aprendi com ele que dentre as 40.000 ásanas
existentes, Bábá selecionara apenas 42 para os aspirantes espirituais. A sua
prática regular corrige desequilíbrios glandulares e melhora a saúde em geral.
Em combinações diferenciadas, elas podem curar todas as doenças que impedem
nossa evolução espiritual.
Por
exemplo, a Shirásana (Postura da Bananeira) é muito popular hoje em dia,
mas ela danifica alguns nervos sensíveis no topo da cabeça, no sahásrára
cakra, e causa irritabilidade. Em substituição a ela, Bábá recomenda Sarvaungásana
(Postura da Vela) e Matsyamudra (Postura do Peixe). Estas posturas
possuem todos os benefícios da Shirásana, sem os seus efeitos colaterais.
O ácárya
explicou que, para praticar ásanas, eu deveria seguir estritamente a
dieta vegetariana; no que concordei imediatamente.
A
iniciação é extremamente importante. As escrituras de ioga dizem que há quatro
estágios na vida humana.
Janmaná jayate shudrah
Sam’skárát
dvijaucyate
Vedapátham’
bhavet vipra
Brahma
jánáti sah Bráhman’am
O primeiro estágio significa que ao nascer todos são shudras,
aquela pessoa cujo objetivo na vida é desfrutar do mundo material.
O
segundo estágio, o renascimento, é alcançado na iniciação, porque muitas
mudanças começam a acontecer. Aprendemos e começamos a seguir os princípios
morais de Yama e Niyama, que são:
1.
Ahims’á: Não infligir dor ou causar danos intensionalmente a
outros por pensamentos, palavras ou ações.
2.
Satya: Usar corretamente as palavras, tendo em vista o
bem-estar coletivo.
3.
Asteya: Não se apoderar do que pertence a outros, ou seja,
não roubar.
4.
Brahmacarya: Manter a mente absorta na Consciência Suprema, vendo
todas as pessoas, bem como outros seres vivos e objetos inanimados como
diferentes expressões do Supremo.
5.
Aparigraha: Não ser indulgente no gozo daquelas amenidades e
confortos desnecessários a preservação da vida.
6.
Shaoca: Manter a limpeza externa e a pureza mental interna
7.
Santos’a: Manter um estado de contentamento e tranqüilidade
mental.
8.
Tapah: Sacrificar-se ou penitenciar-se no serviço a outros.
9.
Svádhyáya: Estudar as escrituras espirituais para obter um entendimento
claro de seu verdadeiro significado.
10.Iishvara Pran’idhána:
Estabelecer-se na Idéia Cósmica, aceitando o Supremo como único ideal e
movendo-se com velocidade acelerada em direção a esse abrigo supremo.
Durante
a iniciação, aprendemos um mantra pessoal e uma técnica de meditação a ser
praticada regularmente duas vezes ao dia. Isto concentra a mente e expande-a em
direção à Consciência Suprema.
A
prática da meditação transforma a personalidade do indivíduo. Ele passa ter uma
concepção espiritual e gradualmente obtém equilíbrio emocional, compaixão,
visão universal, sabedoria e devoção. Ao mesmo tempo em que esta transformação
interna acontece nos damos conta do grande valor de satsaunga, companhia
de outros espiritualistas. Este convívio ajuda o sádhaka a manter um
ajuste entre o seu desenvolvimento interno e o mundo externo.
Quando
um aspirante espiritual estuda filosofia profundamente com sua nova compreensão
espiritual, ele alcança o terceiro estágio e se torna um táttvika —
aquele que conhece filosofia espiritual e pode ensiná-la a outros. Finalmente
ele torna-se um ácárya, que significa aquele que alcança o conhecimento
de Deus e que, com o próprio exemplo e conduta, ensina outros a se moverem em
direção à meta mais elevada.
Infelizmente,
esta escritura em particular tem sido deliberadamente mal-interpretada para
perpetuar o sistema hereditário de castas. Quando compreendida em seu
verdadeiro sentido, ela significa que mesmo uma pessoa humilde, tanto de
nascimento como profissionalmente, torna-se dvija, ou renascido, quando
inicia a prática espiritual.
Riqueza,
conhecimento, fama e posição são os critérios atuais de status de alguém. O que
distingue os seres humanos de todos os outros animais é a nossa consciência
mais elevada. Então o desenvolvimento da consciência deve ser nosso critério
para avaliar as pessoas.
Aquele
que aceita a orientação do Guru e se inicia na prática espiritual, começa uma
jornada interior para a auto-realização. É por isso que ele é chamado de pessoa
renascida e que merece o reconhecimento da sociedade como aquele que tem uma
consciência mais elevada que os não-sádhakas.
Mais
tarde Bábá me perguntou se eu, aos treze anos de idade, pensava que algum dia
iria existir uma sociedade na qual as pessoas seriam julgadas por seu padrão de
moralidade e espiritualidade. Eu afirmei que sim.
Jamais
contei a qualquer pessoa sobre isso, naquela época ou depois. Mesmo assim, Bábá
sabia meus pensamentos juvenis. Então disse a Bábá: “Naquela época, esta idéia
parecia só um desejo. Mas agora você a tornou realidade, na Ánanda Márga”. Bábá
sorriu.
Este
incidente me convenceu de que espiritualmente Bábá tem estado comigo desde o
início da minha vida e que ficará até o fim.
Acredito
que isto é válido para todos. Muitos anos mais tarde, na canção Prabhat
Sanguiita de número 1.103, Bábá disse:
Jiivanera prathama prabhate se chilo amarai sathe
Thakibe se sathe
sathe
Jiivanera shes'a khanete
“Ele estava comigo na primeira manhã da vida e Ele
permanecerá comigo até o fim da minha vida.”
Compreendo agora que a fase dos treze anos (a puberdade)
é a mais crucial, pois é quando surgem as mudanças naturais. Uma vez escutei de
Bábá que esta é a melhor idade para começar a vida de sannyásii, porque
todas as glândulas já se desenvolveram naquela idade. Isto traz mudanças
significativas no caráter e no comportamento da pessoa.
Acredito
que se as crianças forem bem cuidadas desde a concepção, elas podem fazer um
progresso enorme. Quanto mais nova é uma criança mais receptiva é sua mente.
Elas podem facilmente aprender o que lhes é ensinado.
Por
isso, pais e professores devem conduzir cuidadosamente as crianças nos planos
físico, mental e espiritual. Na verdade, a educação de uma criança começa ainda
no útero. A história de Abhimanyu do épico Mahábhárata é um exemplo
glorioso disto. Ele aprendeu muitos segredos da vida e da guerra ainda no
útero, ouvindo seu pai Arjuna dar explicações à sua mãe Subhadra.
Bábá
normalmente falava comigo de maneira muito informal. Todos percebiam que Ele
sempre agia como um perfeito cavalheiro.
Ele
generosamente nos transmitia constantemente conselhos valiosos. Pensamentos e
palavras benevolentes sempre fluíam de sua mente. Sua graça nos fascinava e eu
ansiosamente procurava entender tudo.
Bábá
ensinou-me que a persistência e a determinação são bons hábitos. Se ouvirmos
uma boa idéia devemos trabalhar arduamente até que ela seja concretizada, senão
ela será inútil. Persistência é essencial.
Ele
discursava freqüentemente sobre diferentes tópicos: literatura, filologia,
ciência, tecnologia, astronomia, astrologia, comércio, indústria, energia,
todas as diferentes escolas de filosofia, tantra, música, dança e muitas outras
coisas. Aqueles que dentre nós estavam por perto todos os dias, arrependem-se,
hoje, de não terem sido capazes de gravar tudo. Na verdade, parecia impossível
fazê-lo, pois também tínhamos muito trabalho para fazer na organização.
Sentia
como se Bábá estivesse tentando nos dar muitos litros de leite todos os dias,
mas nós só possuíamos uma caneca para guardá-lo, devido à estreiteza de nossas
mentes; nenhum de nós conseguia compreender e lembrar de tudo que Bábá dizia.
Então, Ele nos ensinou a expandir e aumentar nossas mentes com a prática de sádhaná,
serviço e sacrifício. Isto nos ajudou a utilizar mais os talentos de Bábá. Esta
é a nossa meta. Atualizar todos os conselhos de Bábá no campo físico, mental,
moral, social e espiritual para o benefício da humanidade.
MINHA VIDA ESPIRITUAL COM BÁBÁ - Acárya Shraddhánanda Avadhúta