A oração é uma bajulação ao Ser Supremo ou Deus. A oração é uma petição solene dirigida ao Ser Supremo por certos benefícios. Pensando racionalmente, a tentativa de alguém de despertar o desejo de Deus em satisfazer as necessidades de alguém não parece ser um lembrete a Deus para dar algo de que Deus o privou? Isso, de fato, lança calúnia sobre Ele, à Sua lei e ao Seu senso de distribuição de Seus dons e bênçãos. É uma insinuação, pedindo-Lhe que reverta Sua lei, que interrompa o processo de reação à ação de alguém, que deve ter mantido a pessoa privada daquilo que agora deseja. A lei de Deus é imutável e orar a Ele para mudar está situação é uma perda de tempo.
Hinos em louvor a Deus se enquadram na mesma categoria. Eles são igualmente ineficazes e são uma mera perda de tempo. O elogio a Deus equivale à lisonja e a oração à mendicância.
A devoção a Deus se enquadra em uma categoria completamente diferente. É a contemplação da Consciência Cósmica Onipresente, e ajuda o devoto a alcançar a libertação da escravidão material e assim obter a União com a Realidade Última. O propósito da devoção é educar a mente a pensar que ela é sutil e não grosseira, que é um reflexo da Consciência Cósmica. Aqueles que leram sobre psicanálise e compreendem a eficácia da autossugestão apreciarão a motivação interior e a eficácia da contemplação. Os verdadeiros devotos não bajulam o Ser Supremo; eles não pedem nenhum favor. A tendência dos devotos é meramente a de se lembrar da Meta Final, de modo que todo o seu corpo, mente e alma se esforcem para se emancipar das influências degradantes que os cercam.
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