06/11/2010

PRINCÍPIOS DE PROUT

PROUT – Teoria de Utilização Progressiva


É um novo sistema sócio-econômico, desenvolvido pelo filósofo indiano P. R. Sarkar na década 60, cujas propostas, baseadas no cooperativismo, equilíbrio ecológico e em valores espirituais universais, buscam harmonia entre crescimento econômico, sustentabilidade ambiental, desenvolvimento social e espiritual.

PROUT é a sigla usada internacionalmente para designar a Teoria da Utilização Progressiva, uma filosofia sócio-econômica elaborada para promover o desenvolvimento físico, mental e espiritual dos seres humanos. O objetivo de PROUT é promover as orientações necessárias à implementação de uma sociedade humana verdadeiramente progressista.

PROUT é uma proposta alternativa para os modelos sócio-econômicos decadentes do capitalismo e do comunismo. Nenhum destes sistemas conseguiu promover o desenvolvimento físico, mental e espiritual da humanidade.

PROUT procura o equilíbrio entre crescimento econômico, desenvolvimento social e preservação do meio ambiente, considerando tanto os interesses individuais como coletivos.

Combinando sabedoria espiritual, visão universalista e esforço pela emancipação econômica de populações pobres, os proutistas (ativistas de PROUT) sedimentam uma nova proposta social e plantam as sementes de uma nova forma de viver.

OS 16 PRINCÍPIOS DE PROUT

1. Varn’apradha’nata’ cakradha’ra’ya’m

“No movimento dos ciclos sociais, sempre há uma classe que domina.”

Significado: Uma vez que nenhum sistema social evoluiu de forma coesa nos primórdios da civilização, podemos denominar aquela época de era Shu’dra. Naqueles tempos todas as pessoas obtinham seu sustento através do trabalho braçal. Depois veio a era dos líderes de clãs — dos fortes e destemidos, a qual podemos chamar de era Ks'attriya. A esta seguiu-se a era dos intelectuais — também conhecida como era Vipra. Finalmente veio a era dos capitalistas — a era Vaeshya.

Quando guerreiros e intelectuais são subjugados como trabalhadores braçais, devido à exploração promovida pela era Vaeshya [Capitalista], ocorre a revolução dos shu’dras. Mas os shu’dras não conseguem formar um sistema social coeso nem têm intelecto suficientemente desenvolvido para governar a sociedade. Por conseguinte, o poder na era pós- capitalista passa logo para as mãos daqueles que comandam a revolução dos shu’dras — os líderes fortes e corajosos. Assim, começa a segunda era Ks’attriya.

Desta forma, as eras Shu’dra, Ks’attriya, Vipra e Vaeshya sucedem-se, acompanhadas de revoluções; e em seguida começa uma segunda ordem cíclica. Assim, os ciclos sociais (sama’ja cakra) prosseguem em seu processo de rotatividade.

2. Cakrakendre sadvipra’h cakraniyantraka’h

“Os sadvipras devem se estabelecer no núcleo do ciclo social e controlar os ciclos sociais.”

Significado: Aquelas pessoas que são moralistas inabaláveis e espiritualistas sinceras e que desejam combater, mesmo usando a força, a imoralidade e a exploração são chamadas de sadvipras. Elas não devem atuar na periferia dos ciclos sociais, porque delas é a responsabilidade de controlar a sociedade, portanto, elas devem permanecer firmemente estabelecidas no núcleo dos ciclos sociais.

O movimento rotatório dos ciclos sociais, sem dúvida, prosseguirá, mas se ocorrer de os dominadores — sejam as pessoas dotadas de espírito guerreiro da era Ks’attriya, sejam os intelectuais da era Vipra, sejam os capitalistas da era Vaeshya — se degenerarem em exploradores ambiciosos, ao invés de atuar como governantes benevolentes, será um dever sagrado dos sadvipras proteger as pessoas honestas e exploradas e subjugar os exploradores malévolos, mesmo usando a força.

3. Shaktisampa’tena cakragatibardhanam’ kra’ntih

“Quando o movimento dos ciclos sociais é acelerado, devido ao uso da força, isto denomina-se evolução.”

Significado: Quando guerreiros se degeneram em exploradores, os sadvipras devem estabelecer a era Vipra, após subjugar os exploradores guerreiros. Conseqüentemente, o advento da era Vipra, que deveria ser natural, ocorre com o uso da força. A uma mudança de era em tais circunstâncias denomina-se “evolução” (kra’nti). A diferença entre evolução e mudança natural (sva’bha’vik’a parivarttana) é apenas esta: no processo evolutivo, o movimento dos ciclos sociais é acelerado com o uso da força.

4. Tiivrashaktisampa’tena gatibardhanam’ viplavah

“Quando o movimento dos ciclos sociais é acelerado, devido ao uso de uma força extraordinária, isto denomina-se revolução.”

Significado: Quando, num curto período de tempo, uma determinada era é substituída pela seguinte, ou quando uma força extraordinária é aplicada para desmontar o domínio fortemente estabelecido em uma era qualquer, tal mudança é denominada “revolução” (viplava).

5. Shaktisampa’tena vipariitadha’ra’yam’ vikra’ntih

“Quando o movimento dos ciclos sociais tem uma reversão, devido ao uso da força, isto denomina-se contra- evolução.”

Significado: Se houver reversão de uma era para a precedente, devido ao uso da força, a tal mudança dá-se o nome de “contra-evolução” (vikra’nti). Por exemplo, o estabelecimento da era Ks’attriya em seguida à era Vipra representa uma contra-evolução. A permanência dessa contra- evolução é extremamente curta. Isto é, em pouco tempo ela é substituída pela era seguinte ou por aquela que viria imediatamente após esta última. Em outras palavras, se a era Ks’attriya suceder, repentinamente, a era Vipra, devido à contra-evolução, então a permanência da era Ks’attriya não será muito longa. Em pouco tempo, ela será substituída pela era Vipra ou, como seria natural, pela era Vaeshya.

6. Tiivrashktisampa’tena vipariitadha’ra’yam’ prativiplavah

“Quando o movimento dos ciclos sociais tem uma reversão, devido ao uso de uma força extraordinária, isto chama-se contra-revolução.”

Significado: Da mesma forma, se num curto período de tempo o ciclo social se reverter através do uso de uma força extraordinária, a tal mudança dá-se o nome de “contrarevolução” (prativiplava). A contra-revolução tem uma duração menor ainda do que a contra-evolução.

7. Pu’rn’a’vartanena parikra’ntih

“A rotação completa de um ciclo social denomina-se evolução periférica”.

Significado: A rotação completa de um ciclo social, culminando com a revolução Shu’dra, é chamada de “evolução periférica” (parikra’nti).

8. Vaecitryam pra’krtadharmah sama’nam’ na bhavis’yati

“A diversidade, e não a igualdade, é uma lei da natureza.”

Significado: A característica inata do Princípio Operativo Supremo (Prakrti) é a diversidade, e não a igualdade. Dois objetos deste universo nunca são idênticos: dois corpos, duas mentes, duas moléculas ou dois átomos. Esta diversidade é uma tendência inerente ao Princípio Operativo Supremo. Aqueles que quiserem tornar tudo igual certamente falharão, porque estarão indo de encontro à característica inata do Princípio Operativo Supremo. Apenas no estado em que o Princípio Operativo Supremo não tem expressão1 tudo é igual. Aqueles que querem tornar todas as coisas iguais, inevitavelmente, pensam na destruição de todos.

9. Yugasya sarvanimnaprayojanam’ sarves’a’m’ vidheyam

“As necessidades mínimas de uma era devem ser garantidas a todos.”

Significado: Hararme pita’ Gaorii ma’ta’ savadeshah bhuvanatrayam. Isto é, a Consciência Suprema (Purus’a) é meu pai, o Princípio Supremo Operativo (Prakrti), minha mãe e os três mundos* são minha terra natal. Toda as riquezas do universo formam o patrimônio comum de todos, ainda que duas coisas em todo o universo não sejam absolutamente iguais. Portanto, as necessidades mínimas da vida devem estar ao alcance de todos. Em outras palavras, alimentação, vestuário, assistência médica, habitação e educação devem ser proporcionados a todos. As necessidades mínimas dos seres humanos, no entanto, mudam de acordo com a mudança de eras. Por exemplo, no que diz respeito ao meio de transporte, a bicicleta pode ser a necessidade básica numa era, enquanto que o avião poderá sê-lo em outra. As necessidades mínimas devem estar ao alcance de todos, de acordo com a era em que se está vivendo.

* Os três mundos significam as três forças (ou atributos) do Princípio Operativo: sutil, mutatória e estática. Elas atuam em conjunto no universo. Em cada coisa do universo físico ou metafísico uma dessas forças prevalece sobre as outras duas. A força sutil ajuda na elevação da consciência individual, a força estática degrada a consciência individual e força mutatória faz o elo entre essas duas forças.

10. Atirikitam’ prada’tavyam’ gun’a’nupatena

“O excedente de riqueza deve ser distribuído entre as pessoas meritórias, de acordo com o grau do seu mérito.”

Significado: Depois de garantidas as necessidades básicas a todos, em cada era, o excedente de riqueza deve ser distribuído entre as pessoas meritórias, de acordo com o mérito de cada uma. Numa era em que a bicicleta se constituir uma necessidade mínima para as pessoas comuns, um carro será necessário a um médico. Em reconhecimento ao mérito das pessoas e para que lhes seja dada maior chance de prestar serviços à sociedade, elas terão direito a um carro. O ditado “trabalhar de acordo com a capacidade e ganhar conforme a necessidade” soa agradável ao ouvido, mas não obtém nenhum resultado no solo árido da terra.

11. Sarvanimnama’nabardhanam’ sama’ja jiivalaks’an’am

“A melhoria no padrão de vida básico das pessoas indica a vitalidade da sociedade”.

Significado: As pessoas meritórias devem receber algo mais além dos requisitos básicos assegurados às pessoas comuns, como também deve-se fazer esforços incessantes para elevar o padrão de vida básico. Por exemplo, enquanto hoje a necessidade mínima de uma pessoa comum pode ser uma bicicleta, a de uma pessoa meritória seria um automóvel, mas esforço apropriados devem ser feitos para que as pessoas comuns tenham acesso aos automóveis. Depois que estas tiverem automóveis, poderá ser necessário fazer algo para que as pessoas meritórias tenham a oportunidade de possuir um avião. Depois que estas tiverem avião, esforços deverão ser feitos para proporcionar aviões às pessoas comuns, elevando-se, então, o padrão de vida mínimo. Desta forma, os esforços para elevar o padrão de vida mínimo devem ser incessantes, e deles dependerão o desenvolvimento material e a prosperidade dos seres humanos.

12.* Sama’ja’deshena vina’ dhanasaincayah akartavyah

“Nenhum indivíduo deve acumular qualquer riqueza material sem a permissão ou a aprovação clara do corpo coletivo”.

Significado: O universo é uma propriedade de todos. Todas as pessoas têm direito ao usufruto mas não à má utilização da propriedade coletiva. Se uma pessoa adquire e acumula riqueza em excesso, ela diretamente priva outros na sociedade de conforto e felicidade. Tal comportamento é flagrantemente anti-social. Portanto, ninguém deveria acumular riqueza sem o consentimento da sociedade.

* Os princípios de números 12 a 16 são denominados os “Cinco Princípios Fundamentais de PROUT”. Foram originalmente enunciados, em inglês, em 5 de junho de 1959, no discurso denominado The Cosmic Brotherhood (A Fraternidade Cósmica), publicado no livro Idea and Ideology (Idéia e Ideologia). Dois anos depois, ao lançar o livro A’nanda Su’tram (Escrituras da Bem-aventurança), no capítulo 5, o autor enunciou os onze primeiros princípios e acrescentou a estes cinco seus “significados” e aforismos em sânscrito. e etéreo — devem ser utilizados em sua totalidade, e o esforço nesse sentido garantirá o desenvolvimento máximo do universo. As pessoas devem explorar com pertinácia a terra, o mar e o espaço, para descobrir, extrair e processar as matérias-primas fundamentais às suas necessidades. Deve haver uma distribuição racional da riqueza acumulada da humanidade. Em outras palavras, a todas as pessoas devem ser garantidas as necessidades mínimas. Além disso, as necessidades das pessoas meritórias e, em certos casos, das pessoas com carências especiais devem ser consideradas.

13. Sthu’lasu’ks’maka’ran’es’u caramopayogah prakartavyah vica’ra samarthitam’ van’t’anainca

“Deve haver máxima utilização e distribuição racional de todo o potencial do universo, em todos os planos: mundano, supramundano e espiritual.”

Significado: As riquezas e os recursos disponíveis dos mundos denso, sutil e causal devem ser desenvolvidos para o bem-estar de todos. Todos os recursos inexplorados no mundo qüinqüelemental — sólido, líquido, luminoso, aéreo o mar e o espaço, para descobrir, extrair e processar as matérias-primas fundamentais às suas necessidades. Deve haver uma distribuição racional da riqueza acumulada da humanidade. Em outras palavras, a todas as pessoas devem ser garantidas as necessidades mínimas. Além disso, as necessidades das pessoas meritórias e, em certos casos, das pessoas com carências especiais devem ser consideradas.

14. Vyas’t’isamas’tisha’riirama’nasa’dhya’tmika sambha’vana’ya’m’ caramo’ payogashca

“Deve haver máxima utilização dos potenciais físico, metafísico e espiritual da sociedade humana, tanto do indivíduo como do corpo coletivo “.

Significado: A sociedade deve assegurar o desenvolvimento máximo do corpo coletivo, da mente coletiva e do espírito coletivo. Não deve ser esquecido que o bem-estar coletivo consiste no do indivíduo e que o bem- estar individual consiste no da coletividade. Se não garantirmos o conforto de cada indivíduo, fornecendo-lhe apropriadamente gêneros alimentícios, luz, ar, habitação e assistência médica, jamais alcançaremos o bem-estar do corpo coletivo. Com o ímpeto de promover o bem-estar coletivo, nós devemos incentivar o bem-estar individual.

Se não fizermos corretamente uma conscientização social que encoraje o espírito de serviço social e desperte o conhecimento em cada indivíduo, será impossível desenvolver a mente coletiva. Assim, inspiradas no pensamento de promover o bem-estar da mente coletiva, as pessoas devem promover o bem-estar da mente individual.

A ausência de moralidade espiritual e de espiritualidade nos indivíduos quebrará a espinha dorsal da coletividade. Assim, para garantir o bem-estar coletivo, é necessário despertar a espiritualidade em cada indivíduo. O mero fato de existir uma meia dúzia de pessoas fortes e bravas, um pequeno número de intelectuais ou alguns poucos espiritualistas não indica o progresso de toda a sociedade. A potencialidade de desenvolvimento nos planos físico, mental e espiritual é inerente a todos os seres humanos. Essa potencialidade tem de ser desenvolvida e desfrutada.

15. Sthu’lasu’ks’maka’ran’o’payoga’h susantulita’h vidheya’h

“Deve haver um ajuste apropriado quanto à utilização nos planos físico, metafísico, mundano, supramundano e espiritual.”

Significado: Para que o bem-estar dos indivíduos e da coletividade seja garantido, deve haver um ajuste apropriado quanto à utilização nas esferas física, mental e espiritual e nos mundos denso, sutil e causal. Por exemplo, a sociedade tem a responsabilidade de prover os requisitos básicos a cada indivíduo. Mas se alimentação e habitação forem asseguradas sob o impulso dessa responsabilidade, a iniciativa individual será negligenciada. As pessoas, gradativamente, ficarão letárgicas. Portanto, a sociedade deve assegurar às pessoas que, através de seu trabalho e de acordo com sua capacidade, elas possam receber o dinheiro suficiente à aquisição das necessidades mínimas. A melhor forma de melhorar o padrão das necessidades básicas é aumentar o poder aquisitivo das pessoas.

Por “ajuste apropriado” entende-se que a sociedade deve adotar uma política ajustada quando se tratar de serviços prestados por uma pessoa com capacidade física, mental e espiritual. Quando usufruir dos serviços de uma pessoa, a sociedade deve levar em consideração a habilidade predominante na pessoa, nos planos físico, intelectual e espiritual. Com aqueles que têm maior desenvolvimento físico e intelectual, a sociedade deve adotar uma política equilibrada, exigindo deles mais serviço intelectual e menos serviço físico, porque a capacidade intelectual é comparativamente mais sutil e rara. Daqueles que são física, mental e espiritualmente desenvolvidos, a sociedade deve obter o máximo de serviço espiritual, um pouco de serviço intelectual e muito menos de serviço físico.

No que diz respeito ao bem-estar social, as pessoas providas de força espiritual podem prestar os melhores serviços, seguidos daqueles providos de capacidade intelectual. Aqueles que só têm força física, embora sejam importantes, não podem fazer nada de forma independente. O que quer que façam, o fazem instruídos por pessoas providas de capacidade intelectual ou espiritual. Desta forma, a responsabilidade de controlar a sociedade não deve ser atribuída às pessoas que só têm força física, ou às pessoas apenas corajosas, ou ainda àqueles que só têm desenvolvimento intelectual, ou às pessoas providas exclusivamente de conhecimento do mundo material. O controle social deve ser uma responsabilidade de pessoas que sejam elevadas espiritualmente, inteligentes e corajosas, ao mesmo tempo.

16. Deshaka’lapa’traeh upayoga’h parivarttante te upayoga’h pragatishiila’h bhaveyuh

“O método de utilização deve variar de acordo com as mudanças de tempo, lugar e pessoa e a utilização deve ser de natureza progressiva.”

Significado: A utilização apropriada de qualquer objeto deve variar com as mudanças de tempo, lugar e pessoa. Aqueles que menosprezam este princípio elementar permanecem apegados ao esqueleto do passado e, por isso, são rejeitados pelo dinamismo da sociedade. Sentimentos egoístas, como nacionalismo, regionalismo, orgulho da ascendência familiar etc., induzem certas pessoas a desprezar este princípio fundamental, então, elas nunca o reconhecem como uma verdade elementar, sem reservas. Conseqüentemente, essas pessoas, depois que causam estragos indescritíveis ao país, aos cidadãos e a si mesmo, são obrigadas a retirar-se furtivamente para o anonimato.

O método de utilização de cada objeto deve variar de acordo com os fatores tempo, lugar e pessoa. Isto tem que ser aceito, e quando reconhecerem este fato, as pessoas utilizarão cada objeto e cada idéia de maneira progressiva. Por exemplo, a energia aplicada por uma pessoa forte no manuseio de uma marreta deveria, com o apoio de recursos científicos, ser aplicada no manejo de mais de um equipamento, evitando-se o desperdício de energia. Em outras palavras, a pesquisa científica dirigida por idéias progressistas deve utilizar cada vez mais o potencial humano. Não é sinal de progresso o uso de tecnologia defasada, numa era de desenvolvimento da ciência.

A sociedade terá de enfrentar bravamente os diferentes tipos de obstáculos, grandes ou pequenos, que possam surgir devido à utilização de materiais e recursos diversos com idéias progressistas e tecnologia moderna. Por meio da luta, a sociedade seguirá atuante em direção à vitória, no caminho da realização plena na vida.

Pragatishiila upayogatattvamidam’ sarvajanahita’rtham’ sarvajanasukha’rtham’ praca’ritam

Esta é a Teoria da Utilização Progressiva, que foi elaborada para a felicidade e o bem-estar geral de todos.

P.R. Sarkar - Jamalpur, 28 de junho de 1961

A’nanda Su’tram

1 O universo infinito é composto de dois princípios: Consciência Suprema — ou Paramá Purus’a, em sânscrito; e Energia Suprema — ou Prakrti. A Consciência controla a Energia no primeiro estágio, quando não há criação. A partir de um momento indefinível em tempo e lugar, a Consciência permite à Energia que atue sobre uma parcela de Si, dando-se início à criação. Mas o estado original da Consciência continua imutável, em paz e igualdade absoluta, onde a Energia não tem qualquer expressão. Para um maior aprofundamento na filosofia espiritual, recomendamos a leitura de outros livros publicados pela editora.

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